marchas patologicas
Marchas
Marcha Ceifante ou Helicópode
Encontra-se nas hemiplegias espásticas. O MMII encontra-se estirado sobre o solo, o pé é ligeiro eqüino, e às vezes, os dedos flexionados. O MMII se torna rígido e aparentemente maior que o oposto. Quando quer andar, o paciente leva o membro estirado inicialmente para fora, por demasiadamente longo, depois, para frente, descrevendo um movimento de circundunção ao redor da coxa, como se ceifa-se a terra. O MMSS apresenta-se em flexão. O braço posiciona-se em rotação interna, adução, unindo ao tronco e o antebraço, ligeiramente flexionado em pronação, dedos fletidos.
Marcha Paretoespástica
Nas paraparesias espásticas, de origem medular o paciente tem grande dificuldade para levar o membro à frente. A marcha se faz com passos curtos e arrastando os pés no solo, produz muito dispêndios e cansaços.
Marcha Tesoura
Encontrada na paralisia cerebral ou enfermidade de Little, pois além da hipertonia extensora dos membros pélvicos, há acentuado hipertonia dos mm. adutores, fazendo com que as coxas se unam e os MMII se cruzem para o lado oposto, conferindo à deambulação alternância cruzada em cada passo, a marcha com desvio medial dos artelhos ou marcha de Pombo, resulta do deslocamento anterior do pé para dentro em relação à linha média e é, em geral de origem congênita. O peso do corpo cai mais no lado externo do pé, diminuindo a pressão na articulação metatarsiana. Neste tipo de desvio, geralmente há associação com o pé supinado.
Marcha Digitrígrada
Verificada quando há hipertonia, sobretudo dos gêmeos e sóleo. A marcha se faz nas pontas dos pés, marcha de bailarina.
- Marcha nas Afecções Extrapiramidal:
Marcha Parkisoniana
A marcha se faz em bloco, pois o paciente encontra-se rígido. A rigidez muscular generalizada torna difícil o início da marcha, dando a impressão de que o enfermo se acha preso ao solo. Às vezes, só após algumas tentativas consegue iniciar a marcha, que se realiza em passos curtos