Tipos de marcha patologica
Espástica: as pernas estão rígidas, em tesoura, associada com hiperrreflexia, respostas plantares extensoras.
Ataxia cerebelar: é uma marcha descoordenada, cambaleante, instável, irregular aos arrancos, titubeante e de base ampla. O paciente pode oscilar para qualquer dos lados, para trás ou para frente. Acontece quando há uma lesão cerebelar.
Ataxia sensorial: a base é alargada é marcha escarvante, associada com sinal de Romberg positivo e comprometimento do sentido da posição articular. Acontece por conta de uma lesão nos receptores sensoriais, principalmente os proprioceptivos necessários para a coordenação e caminhada.
Hemiparesia espastica: o paciente fica em pé na postura hemiparética, braços flexionado, aduzido, rotação interna, as perna estendida, plantiflexão, flexão de joelho. Acontece por lesão nas vias cortiço-espinhais que se dirigem à metade do corpo, que ocorre principalmente por acidente vascular encefálico.
Marcha em tesoura: o paciente caminha com base estreita, passos arrastados e curtos. É presente em pacientes com diplegia espástica congênita, esclerose múltipla e espondilose cervical.
Marcha espástico- atáxica: é uma marcha saltitante ou oscilante, com movimentos corporais trêmulos e aos saltos para cima e para baixo. Tem características tanto de espasticidade como de ataxia. É causada por danos nas vias cortiço-espinhais e dos receptores proprioceptivos.
Marcha Parkinsoniana: é caracterizada por encurvamento da cabeça e pescoço para frente, flexão de ombro cotovelos, punhos e joelhos, os dedos estentidos. A marcha é lenta, rígida e arrastada com passos curtos.
Marcha à Petits Pas (marcha frontal): é semelhante à marcha parkisoniana. O paciente caminha lentamente com passos muito curtos, perda de movimentos associados. Pode ocorrer em idosos normais, e também em pacientes com disfunção hemisférica cerebral difusa.
Marcha escarvante (equina):
Marcha miopática: acontece um movimento “sexy” exagerado do