Trabs

O estudo da marcha é como um resumo da motricidade do organismo. Ele nos dá uma ideia geral da força muscular, coordenação motora e equilíbrio sendo muito útil no exame neurológico.
Os tipos de marcha patológicas são:
A marcha parética ou escarvante que ocorre devido a paralisia ou fraqueza dos músculos que fazem a flexão dorsal do pé observadas em polineuropatias periféricas. Assim o paciente arrasta as pontas dos pés e levanta acentuadamente o membro inferior com o objetivo de evitar tropeços.
A marcha espática ou em tesoura ocorre devido aos membros inferiores estarem enrijecidos e espáticos. Os joelhos encontram-se semifletidos, os pés voltados para dentro e arrastam no chão e as pernas se cruzam quando enquanto o paciente caminha. Ocorre em casos de paralisia cerebral e em pacientes com lesão piramidal bilateral como na distrofia lateral amiotrófica.
A marcha ceifante comum em pacientes que sofreram acidente vascular cerebral que causa hemiplegia e é caracterizada por ser unilateral com membro superior enrijecido com cotovelo fletido em 90° em adução, mão fechada em leve pronação. O membro inferior do mesmo lado é espático e o joelho não se flexiona fazendo que ao caminhar o paciente arraste o pé do lado afetado no chão descrevendo um semicírculo.
A marcha parkinsoniana característica da síndrome de Parkinson se caracteriza pela rigidez do corpo. Paciente com estados avançados da doença apresentam cifose torácica com corpo inclinado para frente os membros superiores semifletidos com tremores nas mãos e que não oscilam durante a caminhada. Existe caminha em passos extremamente curtos e apresentam grande dificuldade para mudar de direção dando vários passos curtos e circulares para fazê-lo.
A marcha cerebelar ou do ébrio ocorre devido a lesão no verme do cerebelo que acarreta em falta de coordenação dos movimentos. O paciente ziguezagueia como se estivesse bêbado.
A marcha tabética ou atáxica ocorre devido a perda de sensibilidade próprioseptiva e