Marcelino da Mata, nasceu em Ponte nova, Guiné, a 7 de Maio de 1940 é Tenente-coronel na reserva do exército Português, é reconhecido pelos seus atos de bravura e heroísmo praticados durante a Guerra Colonial. Com uma soma de 2412 operações de comandos, dão-lhe o título de militar Português mais condecorado da História do Exército Português. Este senhor foi acidentalmente incorporado em lugar do irmão no CIM-Bolama, a 3 de Janeiro de 1960, onde se ofereceu como voluntário após cumprir a primeira incorporação. Integrou e foi fundador da tropa de operações especiais dos comandos africanos, atuando na sua terra natal, na Guiné. A 2 de Junho de 1969 foi feito Cavaleiro de Ordem Militar da Torre e Espada, do valor, lealdade e Mérito. Apesar de várias vezes ferido em combate, apenas teve de ser evacuado da Guiné devido a ter sido alvejado, acidentalmente por um companheiro, isto levou-o até Lisboa, onde pode presenciar o 25 de Abril de 1974. Após a independência da Guiné a 1974, Marcelino da Mata foi proibido de entrar na sua terra natal, por isso permaneceu em Lisboa, onde em 1975 foi detido no quartel do RALIS e foi sujeito a tortura e flagelação praticada e ordenada por Manuel Augusto Magalhães (capitão), Leal de Almeida (tenente Coronel) e outros agentes revolucionários ligados aos movimentos comunistas. Mesmo com todas as perseguições que foi alvo, conseguiu fugir para Espanha, de onde regressou a 25 de Novembro, participando ativamente na reconstrução democrática e no estabelecimento da ordem militar interna. Este grande homem que é Marcelino da Mata, justificou a sua luta no exército Português com a seguinte frase, “A Guiné para os Guinéus”, querende explicar que a guerra atuava no interesse da União Soviética.