Serviço social
14/04/2013 22h49 - Atualizado em 15/04/2013 09h56
Estudos mostram que a cura da Aids pode estar próxima
No Brasil, são 38 mil casos novos a cada ano. Ao todo, 11 mil brasileiros ainda morrem da doença todos os anos.
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O Fantástico conheceu o que há de mais avançado na luta contra a Aids, uma doença que atinge mais de 400 mil brasileiros. Nesta semana, alguns dos maiores especialistas do mundo se reuniram em São Paulo. O doutor Drauzio Varella esteve no local, e mostra que existe esperança nessa luta.
Aos oito anos de idade, Rose sentiu medo, como qualquer criança. Mas os seus temores já eram de gente grande.
“Eu achei que ia ficar daquele jeito até morrer. Achei que ia ficar debilitada, ou para sempre, não morrer, mas ficar sofrendo”, lembra Rose.
Rose, que não quis usar seu nome verdadeiro, nasceu com o vírus da Aids, mas os pais adotivos só descobriram quando a menina caiu de cama com uma meningite grave.
Drauzio: E que ideia você fazia da Aids nesse tempo?
Rose: A única coisa que me preocupava quando ela me falou, minha médica, era de que não tinha cura.
A cura ainda não chegou. Mas está mais perto para Rose e todos os infectados pelo HIV.
Esta semana, os maiores especialistas no assunto estiveram na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Eles contam agora, no Fantástico, como pretendem vencer as últimas etapas para chegar à cura da Aids.
A infecção pelo HIV ocorre quando o vírus penetra nos glóbulos brancos, as células de defesa do organismo.
Para conseguir se multiplicar, ele precisa misturar os seus genes com os genes da célula.
E, quando esse vírus escapa para cair na circulação e infectar novos glóbulos, o HIV recém-nascido mata a célula que lhe deu origem.
É um ciclo que pouco a pouco destrói o sistema de defesa. Por isso a Rose ficou tão mal.
Os remédios que ela toma matam os vírus assim que eles saem das células.
Grande parte das pessoas HIV positivas tratadas com antivirais consegue