Marcas próprias
Foi assim que me dirigi ao meu chefe para tentar entender o que era aquilo, e ele muito tranquilamente me explicou que além do feijão, o GPA tinha quase 500 produtos rotulados com suas marcas em todas as suas bandeiras espalhadas pelo Brasil, e que isso era um ação para expandir a marcar e aumentar a lucratividade do negócio. Isso não respondeu a minha curiosidade, então ele aprofundou a explanação me explicando que o Feijão Barateiro era simplesmente o feijão Combrasil ensacado com a marca Barateiro. Combrasil era o player número um até então no mercado brasileiro, e o Barateiro chegava a custar 25% mais barato que o mesmo. Tratava-se então de uma alternativa de classes mais baixas consumirem um produto top de linha por um preço muito mais acessível. E assim passei a conhecer o termo marca própria.
Daí em diante sempre que entrei em um supermercado sempre fiquei a tento aos produtos de rótulo próprio, que na minha minha opinião é como se comportam os produtos no mercado de varejo de mercearia no Brasil, nós não fabricamos, apenas rotulamos, o que acaba configurando produtos de marcas próprias de primeira geração, muito longe do que acontece no mercado europeu.
Já na indústria textíl, nos deparamos com marcas como a C&A que criam com famosos estilistas e produzem seus