Marcas proprias

Marcas Próprias

A AMA (American Marketing Association) define marca como "um nome, termo, sinal, símbolo ou desenho, ou uma combinação deles, com o objetivo de identificar bens ou serviços de um vendedor ou grupo e diferenciá-los da concorrência"
O grande momento das Marcas Próprias começou na Europa na década de 50, quando os varejistas começaram a vislumbrar este movimento como uma oportunidade estratégica para elevar a credibilidade da rede, porém, houve uma grande resistência ao consumo destes produtos, uma vez que, a percepção que os consumidores tinham era de que os produtos continuavam sendo oferecidos com as "sobras" dos produtos não vendidos.
Muitos pensam que o supermercado é o responsável pela fabricação dos seus próprios produtos, em parte estão certos, pois o estabelecimento geralmente fabrica alguns produtos principalmente no setor de padaria, os chamados "fabricação própria", mas em geral, os demais produtos são terceirizados, ou seja, grandes empresas especializadas são contratadas para fabricarem os produtos, tudo feito mediante a um rigoroso controle de qualidade.
As Marcas Próprias, desde sua origem até os dias atuais, passaram por quatro gerações:
1ª Geração - Geração das Embalagens Brancas - Como dito anteriormente, trata-se de produtos reembalados no próprio estabelecimento de venda ou por outras empresas. Os produtos não possuem garantia de origem, padronização e qualidade percebida, pois podem ser misturados a outras marcas (também caracterizado como produto genérico);
2ª Geração - Geração dos Produtos "Talibãs" - Também conhecidos como produtos de 1º Preço ou alternativas econômicas, em geral, são produtos que não possuem a mesma qualidade dos produtos líderes de mercado, mas estão ao menos atendendo o mínimo exigido pelos Órgãos Legais, estes produtos são comercializados.
3ª Geração - Geração "me too" - Este é o momento em que o mercado vive atualmente, são produtos com o conceito de "clone", onde o termo "me too" que significa