Maquiavel
Estado é o centro de suas preocupações: o Estado estável, forte, capaz de impor a ordem. Como preservá-lo? Como os governantes devem agir para mantê-lo? A ordem não é natural nem divina: racionalidade do pensamento de Maquiavel. O mundo da política não leva ao céu; porém, sua ausência é o pior dos infernos.
Seu ponto de partida é a realidade concreta: ênfase na "verdade efetiva das coisas" --> ver e examinar a realidade como ela é e não como gostaria que se fosse. Política baseada no mundo real, na experiência, no cotidiano. Método Indutivo (a partir de casos isolados, ele generaliza). Realismo político. Rompe com a tradição idealista de Platão, Aristóteles e São Tomás de Aquino. Segue a trilha dos historiadores antigos, como Tácito, Políbio, Tucídes e Tito Lívio.
Nega qualquer influência divina. O poder político tem origem mundana. Considerado o fundador do pensamento político moderno ao separar a política da religião. Razões de Estado: os fins justificam os meios. A crueldade bem usada não tem problema. O Príncipe têm poucas chances de não fazer o mal (ideia anti-cristã).
O poder é pagão, pois é movido por sentimentos pagãos.
Maquivelismo: perfídia, astúcia e trapaça. O jogo sujo e sem escrúpulos.
Política é governada por leis objetivas, racionais e os governantes precisam afrontar padrões morais diferentes dos indivíduos para a preservação do Estado. Primeiro a citar a palavra: "Estado".
Delimita e purifica o método da Ciência Política; estudo baseado na realidade; formula leis da política. Não há nada mais incerto que a Política. Volta ao passado (a história é cíclica): "aquele que estudar cuidadosamente o passado pode prever os acontecimentos que se produzirão em cada Estado e utilizar os mesmos meios que os empregados pelos antigos. Ou então, se