manipulaçao de cateteres centrais de longa permanencia
CCIH/HUCFF/UFRJ
Setembro 2013
MANIPULAÇÃO DE CATETERES VASCULARES CENTRAIS DE LONGA PERMANÊNCIA
Os cateteres venosos centrais de longa permanência constituem importante fator de risco para infecção, com alto índice de mortalidade. É imprescindível que estes dispositivos vasculares sejam manipulados por profissionais treinados para evitar complicações como infecção ou obstrução, por manuseio inadequado.
Tipos de Cateter
Os cateteres de longa permanência podem permanecer implantados por 1 a 2 anos e são divididos em: semi-implantáveis ( Hickman®, Broviac® e Permcath® ) e totalmente implantáveis ( Port-a-cath ).
Ambos têm suas vantagens e desvantagens.
Semi-implantáveis ou cateteres tunelizados
São confeccionados em silicone, sua inserção é realizado em bloco cirúrgico sob anestesia local ou geral por meio de punção percutânea. Durante a inserção do cateter, o médico utiliza uma agulha para localizar a veia subclávia e progride a ponta do cateter até a veia cava superior, na seqüência, com auxílio de um introdutor cria-se um túnel no subcutâneo desde a veia subclávia até a parede torácica local de saída do dispositivo.
Este tipo de cateter possui um cuff de Dacron, localizado próximo á saída do dispositivo na porção do subcutâneo do paciente, e tem como função reduzir o risco de infecção e remoção acidental do dispositivo, devido ao depósito de fibroblastos cerca de 7 dias após a implantação do cateter.
Para o transplante de medula óssea, são utilizados os semi-implantáveis, que permitem a infusão de maior volume de fluidos.
Estes cateteres possuem, em sua maior parte, duplo lúmen, um mais calibroso (via
“large”- amarela ou vermelha ) e outro menos calibroso ( via “small”- azul ou branca ), cada um com funções específicas. Para a coleta de sangue ou infusão de hemoderivados, é sempre utilizada a via mais calibrosa, a não ser em caso de coleta de hemoculturas, quando se colhe uma amostra de