Oncologia clínica
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Anexos
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INTRODUÇÃO
Para este capítulo, foram selecionados dois importantes métodos utilizados com grande freqüência para agilizar o tratamento e oferecer maior conforto ao paciente oncológico, os cateteres venosos centrais (CVC) e a estomaterapia. Em relação ao CVC, os benefícios se refletem na minimização da dor e da ansiedade nos pacientes que são submetidos a repetidas punções ou dissecções venosas periféricas para receber a terapia indicada. A uniformidade e consenso dos profissionais nas ações padronizadas desses cuidados são de suma importância para o paciente, contribuindo, assim, para maior liberdade, segurança e qualidade de vida. Dentre os vários procedimentos e cuidados especiais que são aplicados durante o tratamento do paciente oncológico, a estomaterapia é um método que precisa ser planejado e deve obedecer a critérios de processualidade, cujo enfrentamento obedece a quatro fases distintas: pré-operatória, pós-operatória, alta hospitalar e, finalmente, fase de reinserção ativa, ou seja, quando o paciente inicia a retomada de sua vida social, familiar, laborativa e sexual.
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Procedimentos e cuidados especiais – Capítulo 8
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Cateter venoso central de longa permanência (CVC-LP)
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Considerações iniciais
Mais de 500 anos se passaram desde a descoberta da circulação até os avanços que se conhece hoje em relação ao uso dos cateteres. A história contou com a contribuição de engenheiros, médicos e arquitetos. Durante as últimas décadas, tem-se observado um grande aumento na administração intravenosa de soluções e drogas. Desta forma, cada vez mais são exigidos acessos vasculares como parte essencial do plano terapêutico, principalmente em se tratando de pacientes em tratamento oncológico, que fazem do acesso venoso de uso prolongado uma opção freqüentemente requerida para quimioterapia, hemotransfusão, nutrição parenteral, reposição eletrolítica, coleta de sangue para