manejo de pastagem
O Brasil apresenta as pastagens tropicais como maior fator responsável pela sua produção pecuária uma vez que o potencial produtivo dos pastos é elevado em decorrência das condições ambientais favoráveis durante grande parte do ano(SANTOS & VIEIRA). A produção de pastagem durante o ano se da principalmente no verão onde tem condições favoráveis devido ao clima tropical, tendo maior luminosidade e chuvas nesse periodo.
Para garantir um manejo eficiente das pastagens, o ambiente exige que certos planejamentos sejam feitos de modo a utilizar os recursos sustentavelmente, maximizando a produção animal sem afetar a persistência das plantas forrageiras (SANTOS & VIEIRA). Segundo PAULINO & TEIXEIRA, 2009 o manejo da pastagem visa aperfeiçoar a produção de forrageira, eficiência do uso da forragem, desempenho animal, produção animal/ha, retorno econômico, melhorar a distribuição estacional da forragem e evitar a degradação da pastagem. Esse manejo correto inclui entrada de altura dos piquetes, resíduo do pós-pastejo, período de descanso, período de ocupação. Essas técnicas são recomendadas de acordo com a espécie forrageira, clima, solo, e categoria animal.
Segundo ZIMMER et al., (2002), o fator mais importante no manejo de pastagem é na maioria da vezes descuidado, taxa de lotação ou capacidade de suporte que não é ajustada independentemente do sistema de pastejo adotado. Pelo superpastejo o crescimento da parte aérea e do sistema radicular é reduzido, diminuindo a capacidade de absorção de nutrientes, o que implica em queda de produção e qualidade da pastagem e abrindo espaços para surgimento de invasoras. Já o subpastejo favorece a seletividade dos animais por determinadas espécies, que sendo constantemente repastejadas, acabam eliminadas, enquanto outras, de menor aceitabilidade passam a dominar o estande. Mais de 80% das pastagens tropicais da América do sul comportam um número excessivo de animais, portanto são superpastejadas.
Grande parte