Forragicultura e manejo de pastagens
1. Introdução:
O Brasil é um país que possui vasta extensão territorial e um clima privilegiado para o crescimento de plantas herbáceas, cujas condições são excelentes para o desenvolvimento da pecuária.
Assim sendo, a formação de boas pastagens e capineiras assume real importância, tornando-se a melhor opção para a alimentação do rebanho nacional, pois, além de se constituir no alimento mais barato disponível, oferece todos os nutrientes necessários para um bom desempenho dos animais.
Felizmente, a mentalidade de reservar os piores terrenos para a formação das pastagens, já está sendo substituída por outra, muito mais atual e tecnificada, onde a escolha das glebas e forragens, adubações, combate às pragas e plantas invasoras e, principalmente, um bom manejo, são práticas que vêm recebendo o devido crédito dos pecuaristas. O elevado custo dos insumos modernos, a grande valorização das terras próximas aos grandes centros, a necessidade de se conseguir altas produtividades a baixos custos, para que os lucros também sejam maiores, fazem das pastagens um dos principais elementos de uma pecuária tecnicamente evoluída
2. Plantas forrageiras
As plantas forrageiras são conhecidas como alimentos volumosos aquosos (pastos e capineiras).
Os alimentos volumosos englobam todos os alimentos de baixo teor energético, principalmente em virtude de seu alto teor de fibra bruta ou em água. Todos os alimentos que possuem menos de 60% de NDT e ou mais de 18% de fibra bruta, são considerados alimentos volumosos. Podem ser divididos segundo o teor de água em :
a) Secos: Fenos, palhas, sabugos, casacas, farinha de polpa e feno.
b) Forragens verdes, as silagens, as raízes e tubérculos e os frutos.
2.1 Características botânicas das plantas forrageiras
A grande maioria das forrageiras está incluída em duas famílias botânicas que são:
Gramíneas e leguminosas.
2.1.1 Gramíneas
As gramíneas pertencem ao Reino vegetal, divisão