Manejo integrado de pastagem
Introdução
À exemplo do que acontece no Brasil, a produção de leite e de carne no sudoeste da Bahia é feita predominantemente à pasto. Além de ser a fonte de alimentação mais econômica, esse sistema de produção tem credenciado o país na exportação de carne e seus derivados, gerando expectativas para que o volume exportado em 2005 atinja oito bilhões de dólares, com crescimento de 25% em relação ao ano anterior.
O sudoeste da Bahia apresenta condições edafoclimáticas ideais para produção a pasto. Em adição à tecnologia disponível representada principalmente pela disponibilidade de genótipo de forrageiras e de técnicas de manejo das pastagens, qualidade genética do rebanho e controle sanitário, já conferem à pecuária regional potencial para obtenção de elevados índices de produtividade.
Infelizmente a produtividade média regional ainda é baixa. A produção de leite por vaca embora tenha experimentado melhoras, ainda está entre 800 a 1000 litros/vaca/lactação, correspondendo a 1000 kg de leite/ha/ano. Quanto ao gado de corte a produtividade está entre 5 a 6 @/ha/ano. Esses índices são ainda insignificantes e bem abaixo da potencialidade tecnológica e dos agrossistemas pastoris que compõem a região. Dispõem-se de tecnologias zootécnica e de gerenciamento da produção, suficiente para obtenção de cerca de 6.480 kg de leite/ha/ano, para gado de leite e 20 @ de carcaça/ha/ano para o gado de corte. Em explorações mais intensivas a tecnologia disponível potencializa o alcance de respectivamente 21.500 kg de leite/ha/ano e 35 @ de carcaça/ha/ano. Resta analisar os fatores que limitam, a adoção dessas técnicas por um número maior de produtores de modo a melhorarem sua renda e contribuírem para melhorar os
Escolha da forrageira
A produtividade da pecuária à pasto está diretamente relacionada com o potencial da forrageira, sua adaptabilidade ao ecossistema e principalmente com o manejo adotado. As forrageiras, quanto à sua