Sistema de Produção de Bovinos de Corte
Considerações gerais
No Brasil os primeiros experimentos com pastejo rotacionado datam da década de 70, quando pesquisadores da ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Piracicaba - SP) após estudarem detalhadamente o capim elefante como forrageira, decidiram implantar um sistema produtivo que respeitasse as características de crescimento desta forrageira e que garantisse altas produtividades à baixo custo.
Os bons resultados obtidos na ESALQ, estimularam pesquisadores de outras instituições a dedicarem-se a este assunto, surgindo assim algumas variações na condução do sistema produção. Com a evolução dos trabalhos foram efetuados testes quanto a novas gramíneas, ao consorcio com leguminosas, ao efeito de diferentes lotações e diversas categorias de animais, etc. Este sistema inicialmente projetado para atender a rebanhos leiteiros, através dos inúmeros experimentos adaptou-se plenamente à pecuária de corte, em todas as suas etapas produtivas.
Vencida a etapa da produção forrageira a pesquisa passou a focar a sustentabilidade do negócio pecuária. Nesta linha, se pesquisou a interação entre plantas, a consorciação de pasto com leguminosa e principalmente a consorciação de atividades produtivas, a exemplo da agricultura e da silvicultura. Em relação à silvicultura, nasceu o manejo silvipastoril.
A exemplo do manejo de pastagens, originalmente o manejo silvipastoril focou as espécies comerciais, a exemplo do pinus e do eucalipto. Com o passar do tempo as pesquisas foram abrangendo outras espécies, e principalmente criando premissas e conceitos operacionais. Hoje, o produtor dispõe ampla gama de opções de manejos que têm sua base nos princípios da sustentabilidade.
Para o presente empreendimento a opção recaiu na exploração da pecuária de corte – Fase Terminação, atividade que a proponente já efetuava