Manejo de pastagem
Dadas condições favoráveis de temperatura, luz, água e nutrientes minerais, o potencial fotossintético de uma pastagem decorre de dois fatores intrínsecos do relvado: seu índice de área foliar
(IAF) e a capacidade fotossintética do dossel.
Visto que a intercepção de luz pelas folhas é o ponto de partida do processo de fixação de carbono, não é de se estranhar a alta e positiva correlação entre o rendimento forrageiro de uma pastagem e seu IAF, até seu valor crítico, em que 95 % da luz é interceptada
(BROUGHAM, 1958; KING et al, 1984; PARSONS et al 1983b).
Entretanto, além da magnitude do IAF, outras características da área foliar são relevantes: arranjo e arquitetura das folhas ao longo do perfil, suas propriedades físicas e idade média, visto que a capacidade fotossintética das folhas varia inversamente com sua idade (PARSONS et al, 1983a; WOLEDGE e LEAFE, 1976).
Essas considerações resumem a importância dos estudos de morfogênese das forrageiras.180 - I Simpósio de Produção de Gado de Corte
2. MORFOFISIOLOGIA DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS
A contínua emissão de folhas e perfilhos garante a restauração da área foliar após desfolha pelo corte e, ou pastejo, garantindo, assim, a produtividade e a perenidade da pastagem.
As folhas se formam a partir do desenvolvimento de primórdios foliares que surgem alternadamente de cada lado do domo apical