Implatação e manejo de pastagens
INTRODUÇÃO
A pecuária brasileira se caracteriza por ter a maioria de seu rebanho criado em pastagens, que é a principal e mais econômica fonte de nutrientes para os bovinos. Mas estas pastagens são normalmente de baixa qualidade devido à característica de nossos solos, das espécies cultivadas, e principalmente devido à falta de práticas como: adubação, uso de forrageiras adequadas, rodízio, taxa de lotação adequada, entre outras.
O bom manejo consiste na tomada de decisão técnicas capazes de manter o equilíbrio entre dois ou mais fatores conflitantes de produção: a exigência do animal sob pastejo e a exigência fisiológica da planta forrageira para alcançar e manter elevada produtividade.
Neto (1994) alerta que não é difícil perceber que não há um sistema de pastejo ótimo para as mais diversas situações, na verdade para cada sistema de produção há um método de pastejo que melhor se ajusta aos fatores de produção. No entanto, para obtenção de um alta produção animal em pastagens, três condições básicas devem ser atendidas:
1) produzir uma grande quantidade de forragem de bom valor nutritivo, cuja distribuição estacional deve coincidir com a curva anual de requisitos nutricionais dos animais;
2) grande proporção dessa forragem deve ser colhida pelos próprios animais;
3) a eficiência de conversão dos animais deve ser elevada.
FORMAÇÃO DE PASTAGENS
A forma mais econômica de alimentar um ruminante é por meio do fornecimento de forragem de qualidade. Melhor ainda é quando o animal é mantido a pasto e, felizmente, hoje em dia, a idéia de que a pastagem deve receber os cuidados de uma cultura de cereal ganhou força entre os agropecuaristas.
Para a escolha de uma forrageira, uma série de fatores devem ser levados em consideração. É importante saber o objetivo da pastagem, para qual animal se destina, que categoria animal, forma de multiplicação da espécie, facilidade de pegamento ou germinação, resistência à seca,