mais medicos
Trazer médicos de fora do país faz parte da solução encontrada por Dilma e Padilha para a Saúde no Brasil. Mas os médicos discordam. Por quê?
Amanda Previdelli, de
Siga-me
inShare2
Getty Images
Médico atende paciente em Minas Gerais: a questão são as regiões mais afastadas dos centros urbanos
São Paulo – Em resposta aos protestos e manifestações que ocorrem no Brasil desde o início de junho, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem cinco “pactos” para a sociedade brasileira. As propostas abrangem as áreas de reforma política, responsabilidade fiscal, transporte, educação e saúde.
Leia Mais
19/08/2013 | Educação terá R$ 112 bi dos royalties em 10 anos, diz Dilma
19/08/2013 | Governo tem que buscar consensos, diz Dilma
19/08/2013 | Planos de saúde têm menor crescimento desde 2003
19/08/2013 | Bolsa Família fará recadastramento de quase 2 milhões
O pacto de saúde inclui uma medida polêmica já defendida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha: convênios para trazer médicos do exterior para trabalhar em regiões periféricas e mais “necessitadas” do Brasil.
A princípio, segundo o Ministério da Saúde, Portugal e Espanha serão priorizados na parceria. O Ministério defende que tais países possuem uma reserva de mercado de bons profissionais da área da saúde que, hoje, estão desempregados. Para se ter uma ideia, estima-se que existam 20 mil médicos em busca de emprego na Espanha, segundo dados do governo espanhol.
Os brasileiros, porém, veem essa afirmação com cautela e questionam a qualidade desses profissionais. “Os médicos que virão serão aqueles que foram rejeitados pelo mercado de trabalho de seus países de origem”, afirma Carlos Lopes, professor de Clínica Médica da Unifesp e presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
O Brasil precisa de mais profissionais de medicina?
Os médicos, que se manifestaram através de nota assinada por entidades como a Associação