maioridade penal

CAP. 1- Africanos no Brasil: Dominação e resistência
Os africanos eram de diferentes lugares da África e trouxeram consigo hábitos, línguas e tradições que marcam profundamente nosso cotidiano. A maioria deles saiu da região localizada no sul do Equador, e outra parte, da Costa da Mina. E um número menor saiu do porto de Moçambique. No Brasil, os africanos eram chamados pelo nome do porto ou da região de onde embarcavam. Exemplo, os diferentes povos que embarcavam na Costa da Mina eram chamados apenas de minas. Para conseguir pessoas na África para serem vendidas na África, foi muito lucrativo e que durou mais de 300 anos. Participavam desses negócios, europeus, africanos e brasileiros. Funcionavam da seguinte maneira: 1º os traficantes forneciam pólvora, tabaco, e, sobretudo armas de fogo aos chefes africanos e em troca exigiam prisioneiros de guerra. 2º De posse dessas armas, os chefes africanos faziam guerras e obtinham prisioneiros. 3º Os prisioneiros eram negociados com os traficantes, que os vendiam na América como escravos. Assim, guerras eram feitas para obter prisioneiros, que eram trocados por armas e etc., que eram usados em novas guerras. Uma consequência da chegada dos europeus ao continente negro foi o surgimento de um novo tipo de guerra entre africanos: a guerra para obter e vender pessoas a traficantes especializados. Nas fortalezas do litoral africano, os homens, as mulheres e as crianças erram obrigados a embarcar em navios pequenos, frágeis e apertados, conhecidos como navios negreiros. As viagens duravam cerca de 30 a 45 dias e as condições eram precárias, a comida era pouca e de má qualidade e a agua também era pouca, e quando ela acabava, alguns bebiam agua do mar e adoeciam. Ao chegarem das longas e cansativas viagens, eles eram avaliados e comprados. Como propriedade de outra pessoa, eles podiam ser leiloados, alugados