Maias Espaço
Os grandes espaços e o seu simbolismo
Coimbra
Aparece relacionada com os anos de juventude de Carlos e com as suas primeiras aventuras amorosas com Hemengarda. É o símbolo da boémia estudantil, artística e literária e retrata o lado ainda romântico da sua mentalidade, que vai evoluir ao longo da obra.
Lisboa
Lisboa é um grande espaço privilegiado ao longo de toda a ação. Aqui concentra-se a alma de Portugal, representa a a sua degradação moral, a inatividade dos portugueses, simbolizando a decadência nacional, metaforicamente representada pela estátua de Camões.
Santa Olávia
É o lugar para onde a família se desloca para recuperar as forças perdidas, para esquecer a dor e encarar o futuro, o que se verifica quando Afonso se refugia com Carlos após o suicídio de Pedro e é onde Carlos cresce e se prepara para a reabilitação da família.
Os espaços físicos interiores
O Ramalhete
O seu nome tivera origem num painel de azulejos que representava um ramo de girassóis e que veio substituir o escudo heráldico da família. Desde já, podemos verificar um simbolismo destas referências. Por um lado, o nome da habitação evidencia a ligação da família à terra e à província. Por outro lado, o emblema (o ramo de girassóis) associa-se ao simbolismo do girassol, planta que representa a atitude daquele que ama e que se vira continuamente para contemplar o seu amado e a incapacidade de dominar a paixão.
O Ramalhete acompanha o percurso da família dos Maias. Num primeiro momento, o