Os Maias, Espaços Fisicos
Espaços exteriores
Lisboa – é o espaço privilegiado ao longo de todo o texto. Lisboa é o local onde se centra a vida social de Carlos e simboliza a decadência da sociedade portuguesa da segunda metade do século XIX.
Coimbra – o local dos estudos de Carlos é o símbolo da boémia estudantil. Neste ambiente marcado pelo diletantismo vive as suas primeiras aventuras românticas.
Sintra – é um lugar idílico que representa a beleza paradisíaca com a sua soberba paisagem. Este local de passeio da alta burguesia do século XIX tem várias ligações com as personagens.
Santa Olávia – é o solar da família Maia, em Resende, na margem esquerda do rio Douro e constitui um lugar mágico para onde esta família se desloca para recuperar as forças perdidas. É um espaço rural, conotado positivamente, que simboliza a fertilidade da terra por oposição a Lisboa, o local da degradação familiar.
Estrangeiro – n’ Os Maias, o estrangeiro, apesar de não ser descrito na obra, é um recurso para resolver complicações. É em Inglaterra que Afonso da Maia se exila para fugir à intolerância miguelista. É em Itália e em França que Pedro da Maia e Maria Monforte vivem o amor que Afonso da Maia não aceita. Depois do incesto, é para França que parte Maria Eduarda, onde vai desposar um nobre. É também em França, Paris, onde Carlos da Maia se refugia, depois de toda a sua vida ter falhado.
Espaços interiores
O Ramalhete, situado na Rua de São Francisco é a residência da família Maia em Lisboa. O seu nome tivera origem num painel de azulejos representando um ramo de girassóis e substituindo o escudo heráldico da família.
No início, o Ramalhete é descrito de forma disfórica. Ora, o