madeira tratada no Brasil
Madeira preservada – Os impactos ambientais
Embora sejam inúmeras as vantagens e as opções de utilização, a madeira apresenta algumas desvantagens, como degradação por radiação e produtos químicos, além da biodegradação. O fogo, calor, umidade, poluição, efeitos climáticos, presença de substâncias muito ácidas ou muito básicas, atrito com outros materiais e os agentes biológicos podem degradar a madeira. Os agentes biológicos, sem dúvida, são considerados os de maior importância. No ambiente terrestre, os fungos, as bactérias e os insetos são os principais agentes biológicos que destroem a madeira; no ambiente marinho, destacam-se os moluscos e os crustáceos.
Para impedir ou atenuar a deterioração da madeira, citam-se, basicamente, três medidas a serem tomadas:
-Utilizar madeiras de elevada resistência natural aos agentes biológicos, físicos e químicos.
-Introduzir alterações químicas permanentes na estrutura dos componentes da madeira.
-Incorporar substâncias à madeira que lhe confiram maior resistência, como preservativos, ignífugos e acabamentos superficiais;
Sem dúvida, a terceira medida é a mais utilizada em todo o mundo pelas facilidades, tecnologias disponíveis e pelos resultados obtidos. O tempo de vida útil da madeira tratada dependerá fundamentalmente da interação entre as características da própria madeira e das condições locais onde a madeira será utilizada. Quando se fala em preservação da madeira entram em cena três elementos importantes, que devem estar perfeitamente sintonizados: as propriedades da madeira, a natureza do produto utilizado e o método de aplicação utilizado. Preservar a madeira é, portanto, assegurar que ela tenha resistência que ela não teria naturalmente, tornando-a tão duradoura quanto possível.
Jamais um produto químico conseguirá reunir todas as propriedades desejáveis para um bom preservante de madeira. Os preservantes hidrossolúveis são os mais utilizados e constituídos de sais metálicos e