engenharia
As áreas externas em residências necessitam de um piso que tenha características específicas para uma boa funcionalidade, como ser antiderrapante, ter durabilidade e boa resistência a mudanças climáticas.
O mais comum sempre foi utilizar a pedra nestes ambientes mais suscetíveis a intempéries, porém, há alguns anos que a madeira vem sendo incorporada a pisos externos, sendo geralmente utilizadas as de tipo mais nobres, previamente tratadas, resistentes ao apodrecimento e à pragas.
A escolha da madeira a ser utilizada no deck depende de alguns fatores, como a área de instalação, a finalidade do espaço, o fluxo de usuários e a insolação que o material receberá. Os tipos de madeira mais utilizados são ipê, cumaru, canelão e itaúba.
Na obra em análise, foi feito um deck ao redor de uma piscina, utilizando madeira ipê, sendo suas ripas previamente tratadas com verniz preservativo. O fenômeno designado de maneira genérica pelo termo “weathering” (intemperismo em inglês) define o lento processo de degradação que atinge todos os materiais expostos ao tempo. O mecanismo de deterioração depende do tipo de material considerado, mas a causa é sempre a combinação dos fatores naturais: luz solar, variações de umidade e de temperatura, abrasão eólica, poluentes atmosféricos e agentes biológicos.
No caso específico da madeira, o “weathering” tem como gatilho a radiação ultravioleta do espectro solar que origina o processo de decomposição fotoquímica caracterizado por reações em cadeia, coadjuvado pelos outros fatores mencionados.Trata-se de um processo superficial, que não traz efeito importante sobre a resistência mecânica da madeira e atua sobre a aderência dos acabamentos e principalmente sobre a estética.
A degradação começa ao primeiro contato da madeira com a luz solar. Inicialmente observa- se uma alteração de cor, escurecimento ou clareamento da madeira, conforme a espécie considerada. Como as reações