macarrão instantaneo
Calma, sem crise! Eu respondo tudo aqui, tim tim por tim tim!
Bem… Não sei você, mas eu já comi muito miojo nesta vida. Acho que toda a minha geração, da década de 80 (os anos em que a indústria da moda mais sacaneou as pessoas), toda ela teve uma infância e adolescência bastante farta de macarrões instantâneos.
Não posso condenar meus pais por terem permitido, porque eles não sabiam o que estavam fazendo. As pessoas começaram a falar mais popularmente sobre saúde alimentar nos últimos anos (no Brasil), antes só discutiam sobre prós e contras de alimentos polêmicos há mais tempo, como o ovo, café, vinho e outros. Não criticavam o uso de aditivos químicos nos produtos industrializados (corantes, conservantes, acidulantes, espessantes, estabilizantes…) e quase nem se ouvia falar em “sódio“.
É claro que nesse tempo muitas pessoas já estavam “ligadas” em todas essas coisas, mas a grande massa da população ainda não. Nem sei se em 2014 “a grande massa” já se conscientizou, mas o fato é que a Internet invadiu os lares de lá para cá e a quantidade de informação que chega até nós por causa dela é incrivelmente maior. Isso muda muita coisa – quem viveu, viu!
Quando eu já tinha mais de vinte anos, fiquei sabendo que o miojo, meu fiel companheiro, era uma bomba calórica, riquíssimo em gordura e carregava mais sódio do que eu deveria comer em um dia inteiro. Isso foi como um golpe, porque eu comi o tal “lámen” durante toda a vida e não pensava em passar o resto dela sem ele.
Para você que gosta dos meus causos, aqui vão três parágrafos de lembranças com o miojo, que estão pulando aqui na minha mente neste momento… (Para os demais, siga direto para o 4º parágrafo abaixo!)
Depois da separação dos meus pais (eu tinha 5 anos), a cada duas semanas eu ia para a casa