Líderes na década de 60
Martin Luther King Jr. foi um líder democrático que encorajava o povo afro-americano a buscar seus direitos contra o sistema racista americano, mas nunca obrigou ninguém a segui-lo, usava apenas a influência.
Foi um líder que acreditava que os protestos deveriam ser não violentos, seguindo os ideais de Mahatma Gandhi. Carismático, ele arrastava multidões que ansiavam por melhorias comuns. Nos anos 60 a incapacidade da teoria dos traços de definir corretamente o fenômeno da liderança levou a que surgissem teorias baseadas no comportamento, em que determinados comportamentos distinguem os líderes e os não líderes. A liderança surge de fatores situacionais, conforme a tomada de decisão, as metas e o vínculo entre líder e liderado.
(Atlanta, 15 de janeiro de 1929 - Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
Um ministro Batista, King tornou-se um ativista dos direitos civis no início de sua carreira.1 Ele liderou em 1955 o boicote aos ônibus de Montgomery e ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã do Sul (SCLC), em 1957, servindo como seu primeiro presidente. Seus esforços levaram à Marcha sobre Washington de 1963, onde ele fez seu discurso "I Have a Dream".
Em 14 de outubro de 1964 King recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelo o combate à desigualdade racial através da não violência. Nos próximos anos que antecederam a sua morte, ele expandiu seu foco para incluir a pobreza e a Guerra do Vietnã, alienando muitos de seus aliados liberais com um discurso de 1967 intitulado "Além do Vietnã".
King foi assassinado em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Ele recebeu postumamente a Medalha Presidencial da