Lutas do periodo colonial
Durante o período colonial (1500-1822), os movimentos sociais significativos foram os dos indígenas e os dos africanos escravizados. Alem disso, ocorreram vários movimentos políticos, dois deles pela independência do Brasil.
Os escravos africanos também não ficaram passivos diante das condições em que viviam. A principal forma de resistência eram as revoltas localizadas e a formação de quilombos, que existiram do século XVII até o fim da escravidão.
Além dos movimentos dos indígenas e dos escravos, ocorreram no Brasil colonial dois movimentos pela independência em relação a Portugal: a inconfidência Mineira (1789-1792) e a conjuração baiana (1796-1799).
Os inconfidentes mineiros propunham a independência e um governo republicano, mas não o fim da escravidão. Já os conjurados baianos defendiam a independência e o fim da escravidão, um governo republicano, democrático, com liberdades plenas, o livre-comércio e a abertura dos portos. Esses movimentos foram reprimidos de modo violento, e seus líderes, presos, degradados ou enforcados.
Titulo: De Canudos à Coluna Prestes
Os movimentos sociais que ocorreram entre o final do século XIX e os primeiros anos do século XX mostravam um caráter politico e social marcante, mesmo com vigilância sobre a população do campo e da cidade.
A Guerra de Canudos aconteceu entre 1893 e 1897, na Bahia. O movimento foi liderado por Antônio Conselheiro.
O outro movimento que marcou a época, a Guerra do Contestado, ocorreu entre 1912 e 1916, no Paraná e em Santa Catarina.
Outros movimentos sociais, de caráter urbano, marcaram as primeiras décadas do século XX. Foi o caso das greves operárias, que emergiram de modo significativo nesse período, e mesmo proibidas por lei, tomaram conta das fabricas no Sudeste do pais. Eram comandadas principalmente por imigrantes italianos, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com forte influencia anarquista.
A repressão aos operários, sempre dura, apoiava-se em uma