Os quilombolas
O Centro de Geografia Aplicada e Informação Geografica “Ciga” da universidade de Brasilia (unb), publicou um estudo que mostra a existência de 2.228 comunidades remanescentes de escravos no Brasil. A essas comunidades o devido reconhecimento foi ilustrado pela constituição federal de 1988,em seu Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitorias (ADCT) que garante as essas comunidades remanescentes de quilombos o direito á posse definitiva de suas terras. Essa medida constitucional foi importante pois reconhecendo a propriedade e a posse dessas terras aos remanescentes de escravos , eles efetivamente poderão difundir sua cultura, seus modos de criar, fazer e viver, e resgatando valores surrupiados, como meio, inclusive , de assegurar sua reprodução física, social, econômica e cultural.
Ainda hoje podemos observar que há muitos desafios que se se apresentam na luta das comunidades quilombolas pelo seu território, pela sua cultura e reconhecimento. Há uma forte tendência de exclusão destes grupos no Brasil, o que acarreta a demora no processo de demarcação e titularização, ameaças a sua integridade que desencadeiam no quadro atual de desigualdade. As expressões “quilombolas” ou “remanescentes de quilombos” são empregadas desde o período colonial. Quilombo na linguagem Ioruba, significa “habitação”, e em Banto, “reunião de acampamentos” “união”. Quilombo em sua essência refere-se a um acampamento de guerreiros na floresta ou uma reação á uma situação opressiva.
O Centro de Geografia Aplicada e Informação Geografica “Ciga” da universidade de Brasilia (unb), publicou um estudo que mostra a existência de 2.228 comunidades