O NACIONALISMO MOC A Luta Anti Colonial

Introdução
Neste trabalho “ A luta anticolonial” são apresentados os seguintes temas: a fusão dos três movimentos (UNAMI, MANO e UDENAMO) e a criação da FRELIMO, a crise do colonialismo português, o desencadeamento da luta armada e a independência nacional. Destacam-se duas figuras Eduardo Mondlane o mentor da unidade nacional e Samora Machel o primeiro presidente de Moçambique independente.
1- A luta anti-colonial
Em 1752, Portugal declara Moçambique uma colónia e tem o início o trafico de escravos. A ocupação efectiva de África deu-se na conferência de Berlim em 1885, assim alguns países da África tornaram-se dependentes.No fim da 2ª guerra mundial, nos fins da década de 50 e inicio de 60, assiste-se uma onda de descolonização em África, resultante do desenvolvimento dos movimentos nacionalistas. Os moçambicanos tiverem dificuldades para criar um movimento de libertação devido a falta de comunicação, este factor levou a criação de três movimentos separados UDENAMO, MANU e UNAMI.
2- Fusão dos três movimentos e a criação da FRELIMO
O papel de Eduardo Mondlane na luta pela unidade nacional
Eduardo Mondlane, formado nos Estados Unidos e alto funcionário da ONU.
Em 1961 visita Moçambique com o objectivo de dar um fim no colonialismo, entrou em contacto com todos os movimentos existentes, em 25 de Junho de 1962, em Dar-es-Salam foram dissolvidos as organizações e como resultado da fusão constituiu um movimento unitário, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). Eduardo Mondlane foi eleito 1º presidente, contudo os factores de divisão que polarizavam os vários movimentos continuaram a existir: o tribalismo, o regionalismo, o racismo, a falta de uma definição correcta do inimigo e dos objectivos da frente e a falta de uma estratégia comum. A única em que todos estavam de acordo era a oposição ao colonialismo português.
Para acabar com estas dificuldades realizou-se de 23 a 28 de Setembro de 1962 em Dar-es-Salam, o 1º congresso da FRELIMO dirigido por Eduardo