Lutas e conflitos do Período Colonial
- Confederação dos Tamoios
A Confederação dos Tamoios ocorreu entre os anos de 1554 e 1557. Esta guerra envolveu portugueses, franceses e tribos indígenas.
Na época, querendo se introduzir nas aldeias indígenas com o objetivo de influenciar nas decisões políticas, portugueses se casavam com índias.
João Ramalho, muito amigo de Brás Cubas, governador da capitania de São Vicente, casou-se uma índia, filha de Tibiriça, cacique da tribo dos Guaianazes, com a finalidade de tê-lo como aliados contra a tribo Tupinambá. Com a pretensão de obter mão-de-obra escrava, os portugueses, junto aos aliados indígenas, armaram um ataque contra os Tupinambás.
O ataque culminou em muitas mortes e na prisão de Cauruçu, chefe da tribo inimiga. O tupinambá acabou morrendo devido às péssimas condições do cativeiro.
Aimberê, querendo vingar a morte de seu pai e dos componentes de sua tribo que faleceram, assumiu o comando de seu povo e promoveu uma união entre os demais líderes de aldeias situadas na região litorânea para lutar contra os portugueses e seus aliados. Assim, surgiu a Confederação dos Tamoios.
Nesta mesma época chegaram os franceses na região que, intencionando explorar a terra para encontrar riquezas, aliaram-se aos Tupinambás e ofereceram armas ao líder da Confederação, Cunhambembe.
Entretanto, uma epidemia proveniente do contato com os brancos, dizimou muitos índios e, entre eles, Conhambembe. Tal acontecimento abriu espaço para que Aimberê assumisse o comando do levante já enfraquecido.
Ao tentar estabelecer contato com Tiriça, Aimberê recebeu a resposta de que este lutaria ao seu lado por três lutas. No entanto, na verdade, o cacique acabou permanecendo ao lado dos portugueses. A luta entre Guaianazes e Tamoios acarretou na vitória dos últimos devido a morte de Tiriça.
Após um período de trégua, os portugueses voltaram a escravizar os índios. Com isso, os Tamoios resolveram lutar novamente numa guerra que se estendeu por