lubrificação
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Lubrificação IV
Introdução
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otou-se excessivo ruído no sistema de mudança da caixa de câmbio de um automóvel.
Um mecânico verificou que a caixa de câmbio estava com problemas por falta de óleo.
A falta de lubrificação provocou atrito exagerado nas engrenagens, causando o engripamento do mecanismo. Descobriram que a falta de óleo ocorreu devido a vazamento.
Essa situação ilustra a importância da lubrificação por sistema selado que, ao contrário do sistema de perda total, possibilita uso prolongado do lubrificante, desde que não haja vazamento.
Nesta aula, vamos estudar com detalhes as características e os tipos de lubrificação com sistema selado.
Sistema selado
Os mais simples sistemas selados de lubrificação dependem das propriedades do óleo: viscosidade e untuosidade. Assim, o óleo lubrifica as superfícies das peças por meio de rodas dentadas, de anéis ou correntes. No primeiro caso, por exemplo, uma ou mais rodas puxam o óleo para a parte inferior do depósito. O óleo é projetado em volta da peça, e lubrifica também os mancais devido à força da projeção.
Além da função de lubrificante, o óleo tem ação refrigerante.
O nível de óleo no cárter não deve ser muito baixo, caso contrário ele não atinge o nível das partes a serem lubrificadas. Se isso acontecer, as partes não se resfriam e ocorre aquecimento excessivo do óleo, além de desgaste e ruídos. Por outro lado, se o nível do óleo for muito elevado, haverá aumento inútil de resistência ao movimento. A turbulência excessiva provocará aumento de temperatura e maior possibilidade de perda de lubrificante nos mancais.
Para a carga e descarga do óleo usam-se tampas apropriadas. O controle do nível de óleo é feito por meio de indicadores que podem ser fabricados em náilon preto, com cristal incorporado, ou em resina sintética transparente. Os indicadores de náilon são encontrados no comércio para montagem forçada com anel de vedação tipo OR ou para