LOL Biologia
Trabalho feito por Francisco Agapito
História
Em 19 de Setembro de 1956, Amílcar Cabral, Aristides Pereira, Luís Cabral, Júlio de Almeida, Fernando Fortes e Elisée Turpin criam o Partido Africano da Independência/União dos Povos da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), defendendo a independência de Cabo Verde e Guiné Português de Portugal.2 3
Na década de 1950, a Guiné Portuguesa era a colónia mais pobre e menos desenvolvida da África, embora anteriormente tenha sido valorizada pela sua posição estratégica, uma vez que actuou como base de referência em Portugal em relação as colónias de Moçambique e Angola. Isto deu base para a formação de movimentos nacionalistas tanto na Guiné como em Cabo verde.
Em 1959 ocorreu o Massacre de Pijiguiti, quando tropas portuguesas abriram fogo contra estivadores que manifestavam, matando 50 destes. Este massacre provocou uma grande comoção da população da colónia, que acabou assim a apoiar as ações do PAIGC pela independência da Guiné. Portugal, no entanto, ainda considerava o PAIGC irrelevante, e não tomou nenhuma atitude séria na tentativa de suprimir o movimento.
Primeiros anos
Quando se deu a estabilização do partido na Guiné Bissau entre 1960 e 1962, começa a formação de militantes e quadros de expansão para o interior da Guiné Bissau e os pedidos de apoio aos países amigos, aos quais a República Popular da China dá o primeiro passo, recebendo Amílcar Cabral e alguns militantes e dando-lhes preparação e formação ideológica; em 1961 o Reino de Marrocos dá-lhes apoio idêntico.
Em 1961, a FRELIMO de Moçambique, o MPLA de Angola, o MLSTP de São Tomé e o PAIGC formaram a Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas (CONCP), uma organização nacionalista comum para coordenar as lutas pela independência das colónias portuguesas em toda África. Os quatro grupos foram muitas vezes representados em eventos internacionais pela CONCP.
O PAIGC era originalmente um movimento