fundamentos
COSTRA AEROSSOIS ISFECTAXTES
EM TÉCNICAS BACTERIOLÓGICAS
MILTON
THIAGO DE MELLO
Sepío de Bacteriologia, Instituto
Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro,
0 problema das infeccóes contraídas por pessoas que trabalham em laboratórios de bacteriologia tem preocupado diversos grupos de pesquisadores. Boas revisóes do assunto já têm sido publicadas mostrando os perigos a que estão sujeit,os os que t,rabalham nesseslaboratórios, principalmente quando sao manuseados germes altamente virulentos (l-7). Contudo, nem sempre era conhecido o mecanismo de tais infeccões admitindo-se, muitas vêzes, a falta do seguimento estrito das técnicas bacteriológicas clássicasrecomendadas. Quando os laboratórios de Camp Detrick, nos Estados Unidos, comecaram a investigar o assunto com tecnicas aperfeicoadas, reconheceu-seo papel que, em tais infeccóes, desempenham os aerossóismicrobianos produzidos durante a execupão de trabalhos bacteriológicos habituais. A publica@0 inicial mais importante sôbre os aerossóis em técnicas bacteriológicas foi feita por Johansson e Ferris, em 1946 (8). Desde então, foram os cientistas dêsses laboratórios de
Guerra Bacteriológica, liderados por Wedum, que contribuíram com maior soma de pesquisas. Infeccões ocorridas durante os trabalhos com aerossóis de brucelas (9) e acidente com pesquisador que lidava com o vírus da psitacose (10) foram verdadeiros aceleradoresdos est,udosnessesentido.
É preciso que amplos esclarecimentos sejam prestados a todos os bacteriologistas, a respeito dos aerossóis bacterianos que se formam no laboratório. É indispensável, conforme acentua Phillips (ll) urna educacão para a seguranca na rotina bacteriológica.
Pretendemos contribuir para essa educacao, com o presente trabalho.
Brasil
microscópicas em suspensa0 no ar (poeiras, nevoeiros), nem sempre visíveis a ôlho nu
Urna defin&$o mais aperfeicoada é a de
Dautrebande (13) : aerossóis sao