recesao critica
Josimar Gomes Mendes da Silva
Universidade Bimantecs
Anthony Giddens (1999), O Mundo na era da Globalização.
Anthony Giddens propõe, nesta sua obra, no desenvolvimento do sistema do Estado-nação, analisando as suas origens na Europa e a sua expansão pelo mundo. As suas abordagens refletem sobre os estados soberanos que de início surgiram a grande escalam como entidades separadas, onde possuíam um controlo mais ou menos total no interior das suas fronteiras. Mas à medida que o sistema estatal europeu foi amadurecendo tornou-se num sistema global de Estado-nação.
INTRODUÇÃO
“A nossa época evoluiu sob o impacto daciência, da tecnologia e do pensamento racionalista, que tiveram origem na Europa setecentista e oitocentista. A cultura industrial do Ocidente foi moldada pelas idéias do Iluminismo, pelos escritosde pensadores que rejeitavam a influência da religião e do dogma, e que, na prática, queriam substituí-los por formas mais racionais de encarar a vida” (pág. 15).
Para Giddens “estamos a assistira um intenso debate: em primeiro lugar, procura-se definir o que se entende por globalização e, depois, se se trata de um fenômeno novo. De uma maneira muito profunda, a globalização está areestruturar as nossas formas de viver. É dirigida pelo Ocidente, está profundamente marcada pelo poderio político e econômico dos Estados Unidos da América e arrasta com ela conseqüências muito desiguais”(pág. 17).
CAPÍTULO 1 - GLOBALIZAÇÃO
“Na França a globalização é chamada de “mondialisation”. Na Espanha e na América Latina, “globalización”. Na Alemanha dizem “globalisierung” (pág. 19).
“Há quemrenegue totalmente o conceito (de globalização). A estes, darei o nome de cépticos. De acordo com os cépticos, toda esta conversa acerca da globalização não passa disso mesmo, de conversa. Quaisquerque sejam os seus os seus benefícios, preocupações ou dificuldades, a economia global não é assim tão