Logística reversa
Para alguns autores, logística reversa não é mais uma área desconhecida como há alguns anos. Segundo Leite (2005, p. 2), “os primeiros estudos sobre logística reversa são encontrados nos anos 70 e 80 tendo seu foco principal relacionado com o retorno de bens para serem processados em reciclagem dos materiais, sendo denominados e analisados como canais de distribuição reversos”. Mesmo assim, a logística reversa é ainda, de maneira geral, uma área com baixa prioridade.
Numa visão tradicional, pensamos em logística como o gerenciamento do fluxo de materiais do seu ponto de aquisição até o seu ponto de consumo afirma. No entanto, existe também um fluxo logístico reverso, do ponto de consumo até o ponto de origem, que precisa ser gerenciado.
De forma ampla, a logística reversa pode ser vista como a área da logística que trata dos aspectos de retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. Assim, a logística reversa por meio de sistemas operacionais diferentes em cada categoria de fluxos reversos, torna possível o retorno dos bens ou de seus materiais constituintes ao ciclo produtivo ou de negócios.
Outra definição nova e importante é a dada pela nova política nacional de resíduos sólidos (PNRS) do Brasil. Segundo a PNRS (2010, p.2) a logística reversa é: um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Um dos fatores que mais contribuíram para o desenvolvimento da logística reversa foi a crescente preocupação da sociedade com as questões ambientais. O público em geral está ficando mais consciente do desperdício e a quantidade de resíduos sólidos têm aumentado. Além da maior preocupação ecológica dos consumidores, existe uma clara tendência de que a