Logística Reversa
O processo de logística reversa existe há muito tempo, porém não eram tratados e denominados como tal. Um exemplo dessa existência seria o retorno das garrafas (vasilhames) e o recolhimento dos lixos e resíduos para que esses pudessem ter um descarte correto.
Nos dias atuais a logística não aborda apenas os fluxos físicos e informacionais dos produtos, desde o seu ponto de origem até o local do consumo. Estamos em um momento em que esses fluxos são tratados nos sentidos direto e inverso. O fluxo inverso é também conhecido como logística reversa.
O progresso da logística reversa se dá ao fato da crescente preocupação das pessoas no que diz respeito às questões ambientais que estão diretamente relacionadas com o problema da deposição de embalagens, recuperação de partes dos produtos ou materiais, devolução dos produtos ao fim de sua vida útil entre outros.
A logística reversa é a área da logística que trata do processo de planejamento, implementação e controle do fluxo dos resíduos gerados após o consumo e/ou após vendas. É responsável também pelo fluxo de informações desde o ponto de consumo até o ponto de origem, tendo como principal objetivo recuperar seu valor ou realizar um descarte apropriado.
A logística reversa é justamente a estratégia que cumpre o papel de operacionalizar o retorno dos resíduos de pós-venda e pós-consumo ao ambiente de negócios e/ou produtivo, considerando que somente dispor resíduos em aterros sanitários, controlados ou lixões não basta no atual contexto empresarial. (GUARNIERI, 2011, p.29)
Existe no Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010regulamentada pelo Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010. Entre os conceitos introduzidos nessa legislação ambiental, está a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a logística reversa e o acordo setorial.
A logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e