O banquete - resenha

952 palavras 4 páginas
“O Banquete” é uma narrativa feita por Apolodoro ao seu companheiro de jornada, a caminho de Atenas. A refeição oferecida por Agaton tem como convidados Sócrates, Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes e Alcibíades. Apolodoro começa a história contando que o banquete fora há muitos anos, na casa de Agaton. Disse que por acaso encontrou Sócrates naquele dia e por ele foi convidado a participar de tal festa. Lá chegando, foi muito bem recebido pelo anfitrião, o qual realmente desejava sua presença, e só não o tinha convidado pessoalmente por não tê-lo encontrado.
Reunidos, por sugestão de Erixímaco, ficou decidido que a refeição não acabaria em embriaguez, mas que beberiam com moderação. Assim, solicitaram a ele que definisse o assunto da palestra que teriam, ao que ele respondeu com palavras de Eurípides: “Não é estranho que (...) nenhum só canto (seja feito) à glória de Eros”, e como o tema agradou a todos, decidiu-se que cada um faria um elogio ao deus do amor.
O primeiro a tomar a palavra foi Fedro, dizendo que o grande deus Eros, havia sido o “primeiro de todos os deuses gerados de deusa que governa o mundo”. Segundo ele, o deus faz nascer tudo que é belo, e que “não haveria homem assaz covarde, que o Amor não animasse de coragem, igualando-se ao mais valoroso”. Que somente os que amam sabem morrer um pelo outro, e os deuses aprovam os sentimentos que procedem o amor, por isso, seria mais divino “o apaixonado”, inspirado por um deus, que “o eleito” de seu amor. Assim, terminou Fedro seu discurso, e foi sucedido por Pausânias. Ele afirma que Eros é dividido entre bem e mal, real e divino. Explica que há dois Eros, assim como duas Afrodites: A “Afrodite Vulgar” é o amor dos homens comuns, que se apaixonam pelo corpo e nunca pela alma da pessoa amada; já a “Afrodite Celeste” é o amor mais maduro e sábio, disposto a amar a vida inteira. Pausânias crê que deve-se amar, preferivelmente, os mais nobres e virtuosos, ainda que não possuam os mais belos corpos,

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