logistica japao

Tanto o Brasil quanto o Japão estão em fase de reorganização de suas estratégias de crescimento econômico de longo prazo. Conquanto sejam norteadas por condicionantes radicalmente diferentes, essas estratégias têm em comum, dentre outros aspectos, o reforço da integração econômica com o entorno geográfico imediato a cada país e, mais amplamente, com o mundo. Isso se dá mediante a promoção do comércio e do investimento e, em níveis crescentes, com a valorização do setor de serviços enquanto catalisador da eficiência de cadeias produtivas, enquanto criador de postos de trabalho e enquanto fator de desenvolvimento e difusão de novas tecnologias.

Todavia, o Governo do Brasil envida esforços para que a retomada das relações econômicas
Brasil-Japão se desenvolva tanto quanto possível sem reproduzir o padrão característico das relações econômicas Centro-Periferia. É desejável, sim, sob a ótica brasileira, que essas evoluam de forma a propiciar a expansão de setores de alta agregação de valor e a inserção das empresas nacionais em cadeias produtivas globais, em termos mutuamente vantajosos para os dois países, no que o setor de serviços desempenhará papel protagônico.

De fato, as comunidades empresariais do Brasil e de Japão atuantes no setor terciário têm a percepção difusa de que há relevantes oportunidades de negócios com o país vizinho, mas escapa-lhe a exata delimitação dessas oportunidades e quais os riscos envolvidos. Essa incerteza é particularmente aguda para as pequenas e médias empresas ― PMEs, que não podem arcar com os elevados custos envolvidos na contratação de consultorias especializadas em inteligência comercial.
Inteligência comercial abrange a coleta e sistematização de informação relevante para a formulação de políticas públicas e para a redução do risco empresarial no que se refere à inserção em mercados.
Não obstante esse estudo de oportunidades de negócios em serviços Brasil-Japão constitua apenas uma