logística
A Primeira Guerra Mundial foi, em grande medida, uma guerra da ferrovia, em que a pressão dos horários dos trens impunha um quadro extremamente rígido sobre a mecânica de mobilização e deslocamento militar em geral. Já na Segunda Guerra, a flexibilidade no transporte de homens e armas aumentou consideravelmente com a utilização de automóveis e caminhões pelas forças armadas, tornando-a a primeira guerra motorizada da História.
Mobilidade
O grau de mobilização dos exércitos das grandes potências foi variável. De fato, apenas as forças armadas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha tornaram-se inteiramente motorizadas, de 1942 em diante, a tal ponto que, na Normandia, foram desembarcados não menos que 140 mil veículos motorizados (100 mil deles apenas nos primeiros onze dias). Quanto aos alemães, apesar de terem investido na guerra motorizada (a Blitzkrieg), ainda fizeram amplo uso de cavalos, sobretudo na fronta oriental.
Os exércitos soviético e japonês eram ainda menos motorizados. A guerra do Japão na China foi, em grande medida, uma guerra de ferrovia, razão pela qual o alto comando japonês conferia grande importância ao estabelecimento de ligações ferroviárias entre Cingapura e Mandchúria. De fato, o exército nipônico tentou estabelecer uma conexão ferroviária contínua Shangai-Mandchúria-Cingapura, utilizando as ferrovias Shangai-Hang-Chou, Zhengiang-Jianxi, Hunan-Guanxi, Vietnã e Tailândia. A ofensiva militar desencadeada contra Changsa, Zhengiang e Jianxi, na primavera de 1942, tinha por objetivo garantir o completo controle da ligação ferroviária 1 .
Alimentos:
Espalhadas sobre uma área imensa e dispondo de uma base material muito mais acanhada do que os outros beligerantes, as forças