Lliderança
“Aqui há reuniões demais! As reuniões são muito longas! Temos muitas reuniões desnecessárias! Nada se resolve nessas reuniões! O que eu estou fazendo nessa reunião?”... E por aí vai a sessão de queixas e reclamações... Mas na verdade - e todos nós sabemos - reuniões são necessárias, considerando a importância do trabalho em grupo, da visão multidisciplinar exigida para qualquer boa análise, e também para acelerar processo de decisão. Sim, isso mesmo, não se espantem: eu disse acelerar! No entanto, para que isso aconteça, algumas ações devem ser tomadas antes, durante e depois, para que seja evitada a realização de eventos inócuos, nos quais os participantes só fazem desperdiçar o seu tempo, a sua energia e fortalecer a má fama que este tipo de trabalho carrega. A começar pelo questionamento da real necessidade ou oportunidade de se encaminhar o assunto por via de reunião. Definido que a reunião é o caminho segue-se a sua preparação. E neste momento há que se descobrir tempo para fazer isso: definir quem deve participar; articular essa participação; preparar e divulgar a pauta (ou agenda) da reunião. Sem essas providências as pessoas vão para o encontro sem referencial e, em conseqüência, despreparadas. A parte aparente da reunião, seu cerne, é o encontro, a dinâmica propriamente dita. E aí, mesmo que a primeira etapa seja preparada, se não houver uma boa condução... vai tudo por águas abaixo. Saber conduzir bem uma reunião é atributo essencial a um bom líder. Por fim presume-se que, se tudo correu bem na reunião, houve a definição de ações a serem executadas, controladas, etc. Só que, se isso não estiver bem registrado e, principalmente, se não houver um acompanhamento da sua realização, há o sério risco de se retornar na próxima reunião sem que nada tenha acontecido. E aí começar tudo de novo, inclusive as queixas. Fazer acontecer é fundamental para quem coordena grupos de reuniões. Sobre o assunto há muitas coisas a mais para tratar, o que