A construção da identidade do trabalhador na indústria – Diene Islene- Resenha Resumo O texto aborda as diferentes mudanças que ocorreram nas indústrias e na identidade do trabalhador, à medida que as relações produtivas são modificadas pela Revolução Industrial e impostas ao operário inglês (e posteriormente a outros), que por sua vez formam comunidades criando relações sociais e desenvolvendo laços de solidariedade. A existência dessas características fez com que houvesse o surgimento das primeiras lutas e movimentos sociais do período industrial. O surgimento desse fator humano na produção, fez com que a administração fabril fosse pega de surpresa, pois diferente dos outros fatores de produção a classe operária não poderia ser dirigida nem controlada como objetos. O empresário teve então que lidar não só com movimentos de resistências, mas também encontrar um meio para controlar conflitos e impor limites. Mas, sua maior preocupação era encontrar um meio para que o operário fosse subordinado as suas ordens.- Resenha Crítica A ideia ressaltada é de que o mundo capitalista depois da Revolução industrial tinha o operário como um objeto e não ser humano, queria transforma-lo em uma verdadeira máquina, querendo que trabalhassem de maneira desumana, sem uma boa remuneração e não exigissem melhores condições de trabalho. Os trabalhadores por sua vez, não aceitando essa submissão, acabaram criando grupos de resistência para lutar por melhores condições de trabalho onde o empregador deveria respeitar seus direitos, mas com isso o empresário capitalista criou um sistema burocrático que fosse imposto para controlar o conflito e impor limites à solidariedade dos trabalhadores. Acredito que o texto tentou ressaltar que independente de formações de resistência o empresário procurou sempre um modo de submeter seu operário a condições onde ele pudesse produzir mais, independente se fossem crianças, mulheres ou homens, se utilizava de métodos onde havia punições