Livro
De uma maneira mais "limpa", existem duas reações para este processo:
Boa e Ruim. A ruim é que o Brasil continuará sendo dependente de potências econômicas, que controlam o poder tecnológico, dificultando em mais alguns fatores o desenvolvimento do país. A boa é que valores exorbitantes do poder público, que são direcionados para recursos e desenvolvimentos de tais bens, cessam e estas empresas passam a contar com tributos gerados pelas mesmas, o que faz ser viável para o governo tal privatização.
Em meados de 1990 até 1999 o Brasil privatizou cerca de 160 empresas de médio e grande porte. O governo de Fernando Henrique Cardoso, PSB - arrecadou
52,04 Bilhões de dólares na privatização de empresas do setor elétrico e de telecomunicações. Como as empresas Vale do Rio Doce e a Light, vendidas a preços muito abaixo do que realmente valiam, com financiamento público a perder de vista.
Até aí tudo bem, apenas fatores bons para o Brasil, exceto o fato que:
Durante essa privatização, que tinha como "objetivo" abatimento de dividas, atração do capital estrangeiro e a melhoria dos serviços aos cidadãos - tais empresas foram colocadas à venda para pequenos grupos econômicos, que eram financiados por bancos estrangeiros e muitas vezes ajudado pelo próprio Governo Brasileiro - Onde este muitas vezes emprestava dinheiro a empresa que estava comprando e recebia ao longo dos anos. Porém, devido a este fator as empresas eram vendidas a preço muito baixo, menos da metade do valor real – exemplo: a empresa Vale, que produziria o triplo do valor que foi vendida em