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Na década de 1970, ao mesmo tempo em que se ampliava o processo de globalização, casos de violência ligados e atos terroristas se tornavam cada vez mais comum, em vários países.
De modo geral, o terrorismo se apresenta como um ato executado como parte de uma luta política, que utiliza a violência contra pessoas inocentes. Pode ser praticado contra o Estado ou a favor dele, com característica revolucionárias ou conservadoras. As ações terroristas podem partir de grupos de extrema-esquerda, que lutam contra o sistema capitalista. Mas existem também as ações promovidas por grupos de extrema-direita, ligadas ou não ao próprio Estado. Outras ações terroristas famosas foram ligadas a lutas nacionalistas e movimentos separatistas. Constantes negociações diminuíram as ações terroristas do ETA, embora não se possa dizer que elas tenham acabado. Questões de fronteira, interesses econômicos e grupos políticos e religiosos antagônicos tornaram o Oriente Médio um foco de atividades terroristas. Atualmente o fundamentalismo islâmico chama a atenção de todo o mundo. Trata-se de utilizar a violência, em nome de uma interpretação radical de religião, contra a idéia de modernidade ocidental. O islamismo é formado por muitos movimentos com tendências e ênfase religiosas diferentes. Entre os grupos terroristas fundamentalistas ficou conhecido mundialmente a Al Qaeda, de Osama Bin Laden. Segundo Demant, o armamento e a ação dos grupos fundamentalistas é resultado também de erros e injustiças cometidos pelos próprios países ocidentais. As ações terroristas alcançaram em 2001, uma projeção que surpreendeu o planeta. No dia 11 de setembro, quatro aviões de passageiros foram sequestrados por terroristas nos EUA. Dois deles foram lançados contra as torres gêmeas no World Trade Center, em New York. Os prédios desmoronaram, para espanto de todos que acompanharam tudo pela televisão; o resultado foi a