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Assim, o resultado deste ano deverá ser menor do que o registrado no ano passado, quando o incremento foi de 4,8%. De acordo com o sindicato, a redução dos investimentos das empresas, a queda dos investimentos do setor público em infraestrutura, o ritmo lento de contratações das casas da primeira faixa do Minha Casa, Minha Vida II e a morosidade na concessão de licenciamentos imobiliários ajudaram a diminuir o ritmo de crescimento.
Segundo Eduardo Zaidan, vice-presidente do Sinduscon, o cenário futuro é de estabilização do crescimento da construção civil. “Vemos que agora deve vir um período de estabilização no nível de atividade e no número de empregados”, afirmou.
PIB da construção subiu 2,2% até setembro, diz FGV
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro referente ao terceiro trimestre, que será divulgado na próxima sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deverá mostrar crescimento de 2,2% para a indústria de materiais da construção civil no acumulado do ano até setembro. A previsão é da pesquisadora e economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Ana Maria Castelo.
Presente na divulgação dos resultados do ano do Sinduscon-SP, a pesquisadora disse que a indústria do setor deverá fechar o ano com crescimento de 1,9% em relação a 2011.
As vendas no varejo da construção civil apresentam números mais fortes que os da indústria. Até setembro o comércio registrou crescimento de 7,7% ante o mesmo período do ano passado. Para o ano, a estimativa de Ana Maria é que as vendas tenham aumento de 8,2% em relação a 2011.
“É claro que esses números são sempre revistos mais para frente. Mas o principal é que o resultado mostra que persiste o