– Livro: O PRINCIPE – Niccoló Machiavelli
Acadêmicos: Adailton Ramos da Silva; Cláudia Santiago Espíndola.
Resumo do capítulo 14 da apostila
14 – Livro: O PRINCIPE – Niccoló Machiavelli
Machiavelli foi o único velhaco sincero da história: viveu em uma época em que as pessoas falavam
como anjos e agiam como ladrões.
Ele pintou os homens como realmente eram e não como fingiam ser. Com franqueza brutal, explicou
aos interessados a única linguagem que podiam entender: o que precisavam fazer para prosseguir em sua
selvageria. Em vez de regras douradas, formulou regras de ferro, passou a pregar o sermão da espada.
Machavelli foi um bárbaro, como seus compatriotas, mas não foi hipócrita, não se interessava pelo bem estar
dos súditos, sua preocupação consistia apenas na grandeza do príncipe.
14.1 O Príncipe
Foi uma obra da literatura política de grande polêmica em todos os tempos, teve um significado
universal. O livro foi criado por Machiavelli que viveu numa época conturbada durante a república de
Florença, foi chamado para dirigir a segunda chancelaria e adquiriu grande experiência política e de governo.
Mostrou-se um grande negociador para tratar com o inimigo.
Muitos buscavam seus ensinamentos procurando auxílio e melhores esclarecimentos sobre fatos
importantes. O apelo ao príncipe para que se expusesse pessoalmente nos momentos de perigo e o conselho
para apoiar-se diretamente no povo e não nos grandes do estado eram elementos de relevante significado
ético que realçavam seus escritos políticos.
Machavelli ressaltava que, na dúvida entre ser amado ou temido, o príncipe deve em primeiro lugar
se preocupar em manter o povo unido e franco. Em segundo lugar evitar o ódio, por que “o temor e a
ausência de ódio podem coexistir”. É do querer de todos ser amado e temido, porém é mais seguro ser
temido do que amado.
O Príncipe deve temer somente aos seus súditos, que nem