resenha do livro O Principe
Obra de Nicolò Machiavelli expõe os caminhos quais um príncipe deve traçar para manter o principado, sendo estes, em sua maioria, um trajeto coercivo. Escrito Por Niccolò Machiavelli em 1513, o livro "O Príncipe" teve sua primeira edição publicada em 1532. A editora "Clássicos de Bolso" apresenta sua 27ª edição no ano de 1996, com tradução, prefácio e notas de Lívio Xavier. Esta obra de Machiavelli é livro de cabeceira de muitos estudiosos políticos, não é por menos que muitos a consideram a “bíblia” do absolutismo. O Príncipe de Machiavelli é dirigido a um Príncipe que esteja governando um Estado, e o aconselha sobre como manter seu governo da forma mais eficiente possível. Essa eficiência é a ciência política de Machiavelli. O escrito se desdobra em 26 Capítulos. Vale lembrar, que ele tratava especificamente de um momento vivido pelo Itália na renascença onde os interesses individuais acabavam por provocar uma ruína nos interesses da coletividade. Por isso, analisada com atenção, percebe-se que esta obra defende uma centralização política do poder que, quanto mais fragmentado for, dificilmente será controlado. A frase “Os fins justificam os meios”, não se encontra textualmente na obra, mas, por que não dizer, se encontra subliminarmente à medida que o autor afirma que cada detalhe é essencial para um eficiente principado. O seu significado seria que ao Príncipe é dada toda autoridade para fazer o que for preciso para manter sua autoridade. Por essa e outras ideias extraídas do livro, ser chamado de Maquiavélico ganhou ar pejorativo, tendo como significado que a pessoa não tem consciência para conseguir o que deseja. Sendo visto como uma das bases teóricas do Estado Moderno, esta obra reflete ainda sobre o comportamento do Príncipe para com os súditos. Para aquele, é melhor ser temido pelo povo do que amado por estes. Segundo o autor os homens são volúveis e enquanto estiverem sendo beneficiados estará ao