Resenha do Livro O principe
O livro O Príncipe de Maquiavel lançado entre 1513 e 1516 , mostrou pela primeira vez a noção de Estado como forma de organização da sociedade do modo como a conhecemos hoje. É, por isso, dentre outros motivos, que Maquiavel é considerado o pai da moderna ciência política. Na época, a obra foi concebida como um manual para ensinar a um novo príncipe como conservar o poder e o controle em seu Estado.
Nos capítulos iniciais , o livro assume a forma de um manual do bom governante, se inicia como uma classificação dos tipos de governo e da melhor maneira de conquistá-los. Apresenta dois tipos de principados o hereditário e o adquirido, e apontam quais são as duas formas de como o governante chega ao poder uma pela virtude e outra pela fortuna.
No livro, Maquiavel fala que a dificuldade de se manter um estado novo é maior do que a de se manter um estado hereditário, pois quanto a este último, o povo já está acostumado com a soberania de uma família, de uma linhagem. A necessidade de manter os costumes, regras e modos para a manutenção de um estado. O novo governante tem que defender os fracos e debilitar os mais poderosos, para que com isso não crie inimigos poderosos que possam incentivar alguma revolta.
Quando se trata de tomar para si outro governo o monarca deve sempre procurar estar bem com o povo, pois este último tendo consciência ou não, é sempre a força maior; apesar de sempre ser a classe inferior. Quando tomado com sua própria força se torna mais fácil de manter o poder, quando conquistado com forças alheias este governante chega despreparado, alheio a situação que o espera, correndo o risco de perder o estado.
Na obra também cita a tomada de governo através de atos criminosos, estes em sua virtude são cruéis e na maioria levam desaprovação de seus habitantes, mas se este só foi usado para tomar o governo e após isso o governante se torna gentil este pode chegar ate a ser querido pelo povo.
Quem chegar ao poder deve