Livre arbitrio
As teorias que respondem ao problema do livre-arbítrio dividem-se em dois grupos:
Teorias incompatibilistas: defendem que o livre-arbítrio não é compatível com o determinismo;
Teorias compatibilistas: defendem que o livre-arbítrio é compatível com o determinismo.
Livre-arbítrio: é a capacidade para decidir (arbitrar) em liberdade.
Determinismo: é a tese de que todos os acontecimentos estão causalmente determinados pelos acontecimentos anteriores e pelas leis da natureza.
Determinismo Radical: defende que não temos livre-arbítrio e que o universo é determinista.
Argumentos:
O determinismo é a ideia de que, dada uma certa cadeia causal, o seu efeito não pode ser diferente do que é.
Sem o pressupor o determinismo, as ciências da natureza seriam impossíveis e não seria possível compreender o mundo.
Escolhemos o que escolhemos em função das cadeias causais que antecedem o momento da decisão.
Objeções:
Uma das críticas mais frequentes é que não podemos ser moralmente responsáveis pelas nossas ações se estas não estão sob o controlo do nosso livre-arbítrio. Ou seja, os tribunais e prisões não fazem sentido.
Contudo, o defensor do determinismo radical tem uma resposta óbvia a esta objeção: é irrelevante que os criminosos não sejam moralmente responsáveis. Mesmo que não o sejam, queremos prendê-los por uma questão de prevenção ou dissuasão.
E, em qualquer caso, se o determinismo for verdadeiro, estamos tão determinados a julgar e prender os criminosos como os criminosos estão determinados a cometer os crimes que cometeram.
Para além desta objeção, também podemos dizer que quando participamos numa discussão, não podemos evitar sentir que somos livres.
Libertismo: é a perspectiva de que pelo menos algumas das nossas acções são livres porque não estão causalmente determinadas.
Segundo esta teoria, as escolhas humanas não estão constrangidas da mesma forma que outros acontecimentos do mundo. Uma bola de