literatura infantil
Nome: Alexandre
O Brasil se mostra marcadamente favorável ao gosto literário infantil. Porém, foram caminhos árduos e diversos que vão desde a colonização portuguesa, até sua independência política e literária.
Primeiramente, essa literatura se traduz nos contos de fadas e/ou populares, de raízes universais, mesclados de diversas culturas- africanas,indígenas, européia, e outros grupos éticos menores- e adaptados à realidade brasileira. A escola foi referência neste caminho, até uma produção de feição nitidamente brasileira.
Vários foram os fatores que historicamente prepararam esse caminho e contribuíram para o estabelecimento desse gosto literário brasileiro.
A opressão da Coroa Portuguesa, gerava no brasileiro um sonho de liberdade, de superar a subserviência a que estava submetido. O nativismo foi tomando corpo, até que um homem novo foi surgindo dentro do colono.
A metrópole controlava proibindo a entrada no País de qualquer livro que pudesse transmitir idéias de liberdade ou mesmo que pudesse incentivar os leitores a uma atitude crítica. Não havia ainda uma tradição de literatura. Também não havia livros. Os primeiros aplicados pelos jesuítas eram livros de conteúdos religiosos, o que estava de acordo com o lema do colonizador- dilatar a fé e o império. Os jesuítas praticava a catequese utilizando-se da poesia, do teatro e de sermões. Ao lado da catequese, ensinavam a ler, a escrever e a contar.
Com a expulsão dos Jesuítas pelo marquês de Pombal, o governo voltou seu olhar para a necessidade de assegurar a alfabetização e a educação da população iniciando reformas educacionais e assumindo diretamente a responsabilidade sobre a educação, cobrando assim o subsídio literário e introduzindo as chamadas aulas régias.
Com os primeiros passos dessa autonomia intelectual, surgiu a produção literária denominada barroca, seguido do Arcadismo, e o Romantismo.
No século XIX, com a vinda de d.João VI e sua corte para o Brasil,