Aborto
Questão de vida ou morte
O aborto não é legal, em todos os sentidos. Só está de acordo com a lei no Brasil, em casos de estupro, anencefalia e riscos de morte para a mulher. Desde os primórdios nos questionamos sobre de onde vimos e para onde vamos. Mas nem todas as pessoas são felizes nas suas respostas. Muitas crianças são fruto de estupro e outras nem chegam a existir. Legalizar o aborto é ir de encontro a vida, mas também reafirmar uma vida sem maiores traumas, como a de mulheres gestantes de bebês anecéfalos. Enquanto se discute quando começa a vida realmente (o sistema nervoso e a alma estão formados), se quando o espermatozoide encontra o ovulo ou a partir dos 3 meses de vida, milhares de mulheres sofrem todos os anos pela prática de abortos clandestinos, já que só tem direito à essa prática quem é privilegiado financeiramente. As formas de aborto são várias, e podem provocar na mulher infecção, dor, sofrimento e morte. A questão não é quem é contra ou a favor do aborto, porque todos são contra. Ninguém quer ver seu filho morrer, mesmo que mal o conheça. Adolescentes que não tem acesso à educação e saúde no Brasil são as maiores vítimas desse acontecimento, mas adultas instruídas também são passíveis a gravidez indesejada. O problema então é mais grave do que se imagina. O Congresso não se posiciona, a população não define sua opinião, e o assunto fica como está. O aborto é uma questão de saúde pública. Mas quem vai se atentar à ela? O governo está disposto a colocá-lo na lista do orçamento? Pode parecer um tanto quanto calculista, mas o Brasil tem que cuidar de suas jovens primeiro, essas que já nasceram, se desenvolveram e faz parte da faixa etária ativa produtiva. A legalização do aborto pode provocar um aumento significativo na prática deste no primeiro momento, pois é uma medida mais emergencial, mas com a politização e conscientização da população (medida permanente) esse número diminuirá e as jovens brasileiras