Literatura comparada
RESUMO
Introdução
O texto faz um percurso histórico sobre o surgimento da Literatura Comparada enquanto disciplina, destacando os estudos comparatistas, por meio do posicionamento crítico de estudiosos voltados para tais direcionamentos donde são destaques Antônio Cândido, Roberto Schwarz, Silviano Santiago e Haroldo de Campos entre outros.
LITERATURA COMPARADA
Reflexões iniciais
Eduardo F. Coutinho (2006), mostra que a Literatura Comparada traz como marca fundamental, desde os seus primórdios, a noção da transversalidade, seja com relação às fronteiras entre nações ou idiomas, seja no que concerne aos limites entre as áreas do conhecimento. (COUTINHO, 2006, p.41).
Na definição de Henry Remak, e que constitui um dos principais traços da chamada “Escola Americana”: A Literatura Comparada é o estudo da literatura além das fronteiras de um país específico e o estudo das relações entre a literatura, de um lado, e outras áreas do conhecimento e crença. (REMAK apud COUTINHO, 2006, p.44)
Literatura Comparada no Brasil
Algumas obras e nomes que se voltam à temática: o livro Literatura Comparada de Sandra Nitrini (NITRINI, 1997). Em 1986, a Associação Brasileira de Literatura Comparada-Abralic. A publicação do livro Literatura Comparada, de Tânia Franco Carvalhal (NITRINI, 1997, p.184). A tese Origens e Evolução dos Temas da Primeira Geração de Poetas Românticos Brasileiros de Antônio Sales Campos, em 1945. Fidelino Figueiredo publicou, na Revista USP, o artigo Shakeaspeare e Garret.
O ensaio “Traços de Literatura Comparada do Século XIX”, de Tobias Barreto, em 1887.
O professor Antônio Cândido que introduziu na Universidade de São Paulo, em 1962. Fundou e dirigiu um círculo de estudos de literatura comparada, de 1962 a 1964, ainda, apresentando seu pensamento sobre a disciplina, no 1º Congresso da Abralic em Porto Alegre, Cândido (CÂNDIDO apud SOUZA, 2002, p.39). Se somam a tal linha de raciocínio, aos trabalhos de Cândido, reflexões