Literatura Comparada

Universidade Estácio de Sá
Aluna – Janete Félix Souza
Curso – Letras
Período – 7º
Turno – noite
Profº - Reinaldo KelmerDisciplina – Literatura Comparada A Literatura e os aspectos histórico-sociais Muitos foram os autores que usaram a literatura como recurso para abordar a sociedade e seus problemas. Escritores como Machado de Assis, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Aluísio Azevedo, entre outros, mostraram as mazelas e as transformações pelas quais a sociedade brasileira passou no final de século XIX. Aluísio Azevedo, em sua obra “O cortiço”, romance de cunho social, representa em suas personagens as transformações pelais a sociedade brasileira passou e aponta para a modernidade que chegava ao Rio de Janeiro em meados do século XIX. A partir da abolição da escravatura, em1888, homens pobres e livres chegavam de todas as regiões brasileiras, e também de outros países, ao Rio de Janeiro, então capital do Brasil, em busca de trabalho. Entretanto, essa procura desordenada por melhores condições de vida, em virtude da ausência de planejamento gerou graves problemas, intensificou e acelerou o crescimento das diferenças sociais contribuindo para o surgimento de cortiços e estalagens como opção de moradia, e consequentemente, a ocupação dos morros do Rio de Janeiro, dando assim, origem às favelas. Em um contexto em que o Brasil é marcado por grandes mudanças políticas e sociais como a abolição da escravatura e a Proclamação da República, Aluísio Azevedo usa a literatura para descrever a sociedade da época, formada por portugueses , negros e mulatos e a sua ganância, a sede de poder dos portugueses que queriam enriquecer aproveitando-se da miséria dos outros.
Ao narrar os conflitos humanos através de suas personagens e a ascensão do imigrante português, o autor apresenta traços do Realismo/Naturalismo.
Ao mostrar a miséria, a fome, a exploração da classe menos favorecida pelos burgueses o